quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Estudantes votam por greve imediata na USP

ZECA MULATO, O NÓ DA CANA – QUEM NÃO SABE REZAR XINGA DEUS
QUESTÃO DE ORDEM , NO SEIO DA EDUCAÇÃO NO SEIO DA FAMILIA
Se a principio tratava-se de um pequeno grupo manifestando sua intenção de liberdade dentro do campus da universidade; liberdade, alias, com finalidades pouco convencionais: utilizar drogas livremente, sem o prejuízo pelo desrespeito a lei que proíbe seu uso e compartilhamento.
Agora trata-se realmente de uma desordem social, com prejuízos e danos colaterais a sociedade como um todo. A degradação da família.
Tentando entender: Enquanto alunos corriam riscos, dada a insegurança que havia, e ainda existe naquele local, o apelo era clamoroso pela segurança publica, neste caso a PM, policia militar do estado que tem a função de evitar o crime, ou pelo menos tentar evitar, já que seu perfil de um policiamento ostensivo deixa isso bem claro.
“CRIMINALIDADE, ESTAMOS AQUI”
“SOCIEDADE, UNIVERSITÁRIOS, ESTAMOS AQUI PARA PROTEGÊ-LOS”
“SENHORES PAIS, TRANQÜILIZEM-SE ESTAMOS AQUI PARA PROTEGERMOS SEUS FILHOS”
Mas, como sempre tem um “MAS” a PM não tem competência para atuar no interior de um campus de universidade federal, este é de competência da PF, Policia Federal. Mas, -como sempre cabe mais alguns “MAS” – Um simples convenio resolve este detalhe, digamos, técnico. Dito e feito. A reitoria neste momento providencial executou as tratativas convenientes, já que era convencional a presença da policia, que tem capacidade, porem não tinha competência jurídica para tal missão.
PROTEGER O CAMPUS UNIVERSITARIO CONTRA O CRIME QUE NELE SE INSTALA A VISTAS GROSSAS.
Parecia ser simples, não fosse o crime também estar travestido de potencial e falsa vitima, explico: Um usuário de substancias proibidas precisa conhecer alguém que distribui, comercializa tal substancia, logo; duas pessoas no mínimo são necessárias para haver um consumo ilegal destes produtos. Quem vende e quem compra para consumir, o traficante e o viciado, dependente químico, respectivamente. O viciado é potencialmente um segundo traficante, pois, é ele quem abre o caminho para um “amigo” ou conhecido que também pretende descobrir a rota das pedras em direção a sua substancia escolhida ou de predileção. Nem é preciso alongar essa hipotética relação, que é real e não precisa ser exatamente assim, nem nesta ordem, entre outras inúmeras maneiras, que incluem as mulheres em um modelo digamos, um tanto mais delicado, delicado por sua fragilidade nata, que a torna mais vulnerável ao assedio, em fim.
Uma contradição se estabelece neste ponto ínfimo do processo, quando uma minoria se sente lesada em sua “liberdade de expressão” quando querem sentirem-se seguros para praticarem seu próprio crime: o de fomentarem seus próprios vícios. Logo,da para entender que universitários querem apenas os traficantes rondando e abastecendo viciados no campus, e não querem o assaltante.
ATENÇÃO POLICIA! PEGUEM SOMENTE OS LADRÕES, AQUELES QUE MATAM UNIVERSITÁRIOS AO TENTAREM ASSALTÁ-LOS, MAS, DEIXEM NOSSO TRAFICANTES EM PAZ. QUE COISA NÃO?
A pergunta agora é:
ONDE ESTÃO OS PAIS DESSES ALUNOS, DESSES MENINOS, QUE PENSAM COMO IMBECIS E QUEREM TRATAMENTO DE RESPEITO E DIGNIDADE ?
Alias, diga-se de passagem, respeito e dignidade é o mínimo que um cidadão tem como direito individual.
O QUE PENSAM SEUS PAIS, QUANDO ASSISTEM TODA ESSA CONFUSÃO PELA TV, PELOS JORNAIS, NOTICIÁRIOS DE TODO O PAÍS?
E A SOCIEDADE BRASILEIRA, O CIDADÃO, ONDE ENTRA NESSA HISTORIA?
Duvido que haja uma única mãe que se sinta orgulhosa de seu filho nesta manifestação.
Duvido que um único pai se orgulhe também e encha seus olhos de brilho pensando:
“OLHA MEU MENINO ALI BRIGANDO POR SEUS DIREITOS DE CONSUMIR DROGAS NO CAMPUS DA FACULDADE”
“É ISSO AI FILHÃO, EXPULSA OS COXINHAS DAÍ”
- DUVIDO.
Duvido que uma única família brasileira esteja contra a segurança que o estado deve e tem que impor enquanto seus filhos, ou o filhos alheios se tornem a esperança de um país melhor, de uma sociedade mais justa. Capaz.
Senhores pais, seu filhos voltarão para casa hoje? Tem certeza disso?
Quem pode garantir?
Pensemos, pensemos, pensemos muito, pensemos até doer.
ANTES QUE SEJA TARDE.
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Na foto, ACSR, é um homem entregue ao vicio, dependente, que vive pelas ruas de uma cidade do Paraná. Por varias vezes estive com ele ao passar pelas imediações onde ele "vivia" catava papelão entre outras coisas do lixo, que lhe servisse ao propósito de comprar uma pequena pedra. ACSR tinha família, me contou certa vez, uma das poucas que tive com ele digamos, sóbrio, me falou de sua vida, de seus filhos, um casal na verdade, segundo ele. Verbalizava muito bem parecia ter uma educação. Seu corpo ficou no IML da cidade por vários dias pois, não tinha documento quando Fo encontrado morto neste mesmo lugar onde o fotografei, quando voltei a cidade soube deste triste fim do homem que jazia aguardando alguém da família que por fim apareceu. ACSR havia desaparecido a cinco anos quando saiu por conta própria de uma clinica em São Paulo e, nunca mais foi visto, até aquela data em que sua filha o identificou, uma jovem universitária da PUC-SP. A garota me contou um pouco de sua vida e de sua família, historia semelhante a de muitas famílias brasileiras. SCRS foi levado pela filha e sepultado junto tumulo do pai, segundo a filha. ACRS foi um pai dedicado, marido amoroso, segundo a menina, era um advogado com escritório na cidade de São Paulo.
Posso acreditar que não há garantias de que jovens universitários se tornem exemplos de cidadãos, pois, não há garantia disso. A única garantia é que um viciado, dependente químico, destrói primeiro a si próprio, em seguida a família que o ama, os amigos e a sociedade que o perde como esperança.
Olhe nos olhos de seus filho diariamente. Ame-o, eduque-o, lute por ele.
Foto: Claudio Gonçalves/2008

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