quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

A JUSTIÇA E A IMPRENSA: DOIS MARTELOS, DOIS JUIZOS

ZECA MULATO, DEMOCRATICAMENTE

A IMPRENSA

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E me refiro àquela que tem peso maior, influência maior, os grandes veículos, que estão deixando de lado seu papel principal: o de coadjuvante. Imparcialidade mesmo.

Uma coisa é informar com clareza, com apuração meticulosa de todas as vertentes e partes entrelaçadas no evento, e informar, oferecer matéria digna e clara de analise para o leitor. Outra coisa, é tentar semear uma ideia, uma ideologia, que alguns e, ate convencionalmente, acham de bom grado que as tenham t

ambém e igualmente. Temos então duas vertentes: A democrática genérica e a tendenciosa, partidária, ou seja lá o nome que quiserem dar-lhe. Genérica; porque não é realmente para todos, não há democracia quando não se pode escolher, rejeitar, reclamar. Também não há, quando se é obrigado a escolher dentre o que sumariamente também escolheram por nós. De uma forma, fomentaríamos a capacidade do leitor, seja ele de que luzes for, para que de forma pensada e própria, obtivesse seu próprio conceito a respeito, sua própria opinião, seu julgamento de toda a informação. Ao contrario,  induzi-lo a pensar como aquele que almejou semear um raciocínio alheio, induzindo o seu próprio, como modelo a ser seguido, tendenciosamente, taxativo, sem o beneficio da dúvida natural e objetiva que possa emergir diante da informação.
Onde vai dar cada um desses trilhos?

Que caminho seguir? Eis a questão.

Cabe a imprensa de um modo geral, responde-la

Apenas uma minoria mais privilegiada de  conhecimento sabe ver e entender o que significam, muitas palavras soam como grego aos ouvidos, ou como enigmas aos olhos, pela leitura oferecida e impregnada de intensões.

Quando o direito individual do cidadão brasileiro se esvaiu pelo vão dos dedos, ou por uma peneira furada, da qual jamais pode garimpar sua verdadeira liberdade, nessas águas turvas da “democracia” seja de expressão, de ir e vir, de se defender, ou de valores morais que, parecem não fazer parte da cartilha, ou melhor dizendo, não esta escrito no manual de instruções do ser humano, no que tange ao seu comportamento enquanto não esta em profundo e injusto sono.

Um conceito não pode ser definido pela manchete, ela deveria oferecer o grau da informação, ao contrario atuam por estes veículos poderosos, pelas palavras de seu fulano de tal,  da revista tal, do portal de tal, se fazendo juízes que sentenciam e executam sumariamente, imprimem o pensamento equivocado, injusto quando a presunção da inocência não se dá, ou se nega o direito de defesa. Tanto lá, como cá, a lei e a mídia se comportam de maneira inaceitável, vez por outra. Julgado, sentenciado e executado sumariamente personagens, entidades, instituições, atitudes, comportamentos surgem através da informação desinformada em papel vagabundo, imagens chuviscadas, revistas elegantes, TV a cabo, portais enfim. Liberdade fatal.

A JUSTIÇA

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Cega, surda e muda: pois, não vê, não se sustenta em sua ampla imparcialidade que de tal amplitude se perde no abstrato do mérito e, que não ouve o clamor publico pelo pedido de socorro ao esmagamento do direito individual cidadão e, completamente muda  nega a resposta aos justos pela inversão da culpa.Que democracia é esta, que serve somente ao pico da pirâmide?Que poder tem essa justiça contra os que nos governam?

Que poder tem um Juiz que só pode se manifestar diante de um processo, de um inquérito, de uma causa?

Salvo, é claro, pelo dano ao patrimônio publico que não necessita de representação, mas; depende de um boletim de ocorrência exarada por uma autoridade delegada do judiciário. Ou seja; se derrubar um poste esta ferrado, se subtrair dinheiro publico, ou vender sentenças e decisões judiciais, tem o direito de não se lembrar, de esquecer, e até de mentir em beneficio próprio.

Já contabilizamos o sétimo ministro corrupto que sai ileso e com direito a se esbaldar com o erário publico, donde pilhou desavergonhadamente nossos recursos e nada podemos, sequer reclamar, se não pelo segredo de justiça, pelo medo de processos a que eles tem direito -e este funciona- contra nós pobres mortais.

Que democracia é esta que esta em defesa?

Isso sim poderia ser mais claro ao leitor cidadão, trabalhador sem conhecimento das palavras difíceis que surgem nas matérias desses “intelectuais” que querem plantar ideias nas cabeças pensantes dos semi-alfabetizados, de poucas luzes, sem direitos, anônimos desprezados pelo sistema; a não ser pelo direito de votar, alias; uma obrigação.

Democracia? Onde ela esta?

TAMBEM QUERO A MINHA!

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