10 ANOS SEM O NP-
Por Claudio Gonçalves.
Todo jornalista com chumbo no DNA sabe o que significou esse marco na era jornalística mundial.
Amanhã, 20 de janeiro se completam 10 anos que a ultima edição (foto) do jornal de maior repercussão do país, foi para as ruas.
...O jornal que usava como slogan “ Nada mais que a verdade” inovou para sua época fabricando noticias que lhe deram fama e popularidade. E que por sinal, muito bem elaboradas, leitores defendiam dementemente como verdadeiras as manchetes que viam no Jornal. Foi o jornal brasileiro que soltou terceira edição em um único dia e alem disso fez sucesso durante vinte e uma edições consecutivas com - a mesma - uma noticias do outro mundo: “ O Bebê Diabo” Fruto da imaginação de jornalista inteligentes e visionários, que se aproveitaram da informação sobre o nascimento de uma criança com deformidades . Títulos interessantíssimos viravam manchetes num passe de mágica.
Colunas improváveis em outros jornais brasileiros, pegavam como gripe no gosto da massa paulistana:
- "Tudo Sobre Sexo" — coluna escrita por Rosely Sayão, uma das primeiras colunas a falar abertamente sobre sexo em periódicos brasileiros.
"Voltaire de Souza" — coluna de contos que sempre envolviam mortes, sexo e outros fatos polêmicos.
"Espaço Gay" — uma das primeiras colunas dedicadas ao público GLS em jornais brasileiros.
"Histórias da Boca" — coluna com histórias estilo Nelson Rodrigues, escrita por vários jornalistas do NP.
Nenhum jornalista que pretenda se iniciar na árdua carreira de operário da noticia pode se abster de conhecer esta historia e seus personagem.
Jean Mellet Im Memorian
ULTIMA EDIÇÃO DO NP 20 DE JANEIRO DE 2001
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