Cidade Nua de ruas sem vaidades e sem viadutos.
Já não cai a tarde, nem existem viadutos, ele veste seu próprio luto.
Não lembra ninguém, nem tem brilho de aluguel, suas nuvens são negras no mata borrão do céu.
Dança na corda bamba, serpenteia pela vida como rabo de foguete entre nobres e doutores.
Se a vida é um show, este é o verdadeiro artista, o ordenhador de ostras.
O rei do caldo de cana.
Foto: Claudio Gonçalves
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