domingo, 7 de junho de 2009

AF 447 O VOO DO APOCALIPSE


VOO AF 447 GALEÃO / CHARLES DE GAULLE

UMA VIAGEM SEM VOLTA



Um dos maiores acidentes aéreos já ocorridos no espaço aéreo brasileiro; o desaparecimento de um Airbus A-330 com 228 pessoas a bordo que faria o voo AF-447-RIO/PARIS; tem tido total atenção e solidariedade mundial.
O Airbus A-330 da Air France que partiu do aeroporto Antonio Carlos Jobim Carlos no Rio de Janeiro com destino ao aeroporto Charles De Gaulle em Paris, emitiu 24 mensagens automáticas enquanto sobrevoava a região de Fernando de Noronha, e em seguida um silêncio total, desaparecendo dos radares do Cindacta III.
A partir deste momento uma verdadeira operação de varredura foi planejada e articulada pelas forças armadas brasileiras. Aviões da FAB com sofisticados radares e ampla autonomia de voo e, navios da Marinha do Brasil, não menos equipados, nem menos sofisticados, rumavam ao local identificado no oceano Atlântico em busca de possíveis respostas à sobrevivência e ou sinais que dessem a entender o que de fato poderia ter acontecido no trajeto daquele voo, em uma rota corriqueira, praticada todos os dias por outras aeronaves de igual porte do Airbus A-330 da Air France.
Autoridades políticas das duas forças se posicionaram e posaram de porta-vozes de uma tragédia que parecia não ter ocorrido. Inacreditavelmente uma enorme e moderna aeronave com 228 pessoas a bordo, entre tripulantes e passageiros, simplesmente sumia do mapa, sem deixar quaisquer vestígios até então.
Uma operação de varredura que sobrevoou e navegou pelo oceano Atlântico por uma faixa de 185.349 km² - segundo o comando - durante seis longos dias, e nada encontrou, e sequer uma informação palpável foi emitida por autoridades, responsáveis por nossa segurança nacional, alem de meras suposições especulativas e desnorteadas, infundadas.
Discursos que mais se pareciam apropriados a palanques políticos vieram à frente das câmeras e gravadores de jornalistas do mundo inteiro, com meras teses especulatorias e aulas de geografia e oceanografia de pouquíssimo valor informativo-diante do objetivo na catástrofe - enquanto familiares das pessoas desaparecidas eram mantidos incomunicáveis em luxuosos hotéis, tanto no Brasil quanto em França esperançosos de que tamanha força e tecnologia empregada nas buscas à aeronave desaparecida pudessem trazer a boa noticia de sobrevivência. Esperança dos familiares.
Somente após o comando de buscas -FAB, MARINHA- admitirem a colaboração e apoio logístico das forças francesas  algo veio a tona algo que pudesse esclarecer, ou pelo menos iniciar um esclarecimento mais objetivo sobre o que realmente teria acontecido, e de que maneira se estavam fazendo algo apropriado para dar cabo a tanto sofrimento e aflição diante deste fatídico episódio.
Seis dias após o início das buscas veio a noticia oficial do encontro de dois corpos que supostamente seriam de parte da lotação da aeronave desaparecida. Dois corpos apenas, referenciados como sendo do sexo masculino foram encontrado- pasmem- à uma distancia de 70 KM do local onde a aeronave, Airbus A-330 da Air France teria enviado 24 mensagens automáticas, e em seguida se calado para sempre, desaparecendo completamente dos radares do Cindacta III. Outros objetos sendo: uma pasta ou maleta de note book, uma mochila de nylon com logotipo da TAURUS, um bilhete de reserva de passagens aérea de cor verde, entre outras coisas não identificadas momentaneamente.
Na madrugada de sábado para domingo, 7, novamente foram encontrados corpos, dessa vez foram três. Também ditos como do sexo masculino, e avistados na mesma região do atlântico, vários outros.
A operação de recolhimento destes corpos - segundo a marinha- é feita da seguinte forma: Tanto aeronaves de buscas, helicópteros, quanto navios, fragatas e corvetas, que circulam nas buscas podem, e devem identificar e recolher objetos ou corpos, sendo a prioridade o encontro e recolhimento de corpos.
Uma das corvetas, a de nome Caboclo, da marinha brasileira, tem um dispositivo chamado por eles de pau-de-carga, uma espécie de braço mecânico (guincho) que pode alcançar o nível d'água podendo trazer à bordo da embarcação o objeto ou corpo encontrado.
A corveta Cabocla, com os corpos encontrados a bordo, repassa para uma segunda embarcação, que pode navegar mais rapidamente, a fragata de nome "CONSTITUIÇÃO" essa, se encarrega de trazer ou levar estes corpos até a ilha de Fernando de Noronha (nordeste brasileiro) a uma distancia de aproximadamente 900 km de distancia do local onde patrulhavam na operação de varredura.
Uma longa viagem de aproximadamente três dias, dada a velocidade de aproximadamente 40 km/h apenas, que ela pode navegar. Para atenuar essa demora, a Fragata ao chegar cerca de 300 km próximo a Noronha, é abordada por helicópteros que recolherão os corpos resgatados e traram até a ilha.
A fragata volta, e repete as mesmas ações.
Por tanto; entre hoje, domingo, 7 e segunda, 8 de junho, estes corpos deverão ser periciados pela equipe que já se encontra a vários dias em recife, destino final deste penoso trajeto.
Em recife foi montada uma estrutura para conservar estes corpos, oferecendo condições adequadas para identificação, retirada de materiais genéticos de comparação com os que foram colhidos dos parentes no Rio de Janeiro.
Somente a partir dai, as respostas tão esperadas poderão vir a preencher uma imensa quantidade de lacunas que este triste e complicado episódio deixou, além da perda irreparável de 228 vitimas diretas.
Mas a dor e a saudades, o sentimento de perda não menos irreparável, para estas familia, a sesação de impotencia, estas, jamais virão se recompor.
Todos esses dias milhares de pessoas buscavam respostas às perguntas que provavelmente jamais serão respondidas, porém algumas delas realmente falam mais alto:


AIR FRANCE-VOO 447-ARROGÂNCIA E IRONIA: POR QUE O COMANDO É TÃO POUCO INFORMATIVO E ARROGANTE COM A IMPRENSA DIANTE DE UMA CATASTROFE TÃO GRANDE QUANTO ESTA, E DESTA VEZ APENAS?


AIR FRANCE-VOO 447 - APOIO FRANCES: POR QUE O COMANDO DE BUSCAS BRASILEIRO DEMOROU TANTO PARA RECONHECER O APOIO FRANCES NA BUSCA DO AIRBUS


AIR FRANCE-VOO 447 - TECNOLOGIA: POR QUE A MARINHA E AERONÁUTICA; TÃO EQUIPADA; NÃO PROCUROU LOGO NO LUGAR MAIS ÓBVIO?
“ONDE SUMIU DO RADAR O AIRBUS”AIR FRANCE-VOO 447 - PILOTOS E TESTEMUNHA DA AIR COMET DE ESPANHA ESTAVAM CORRETOS; CORPOS FORAM ENCONTRADOS NO LOCAL ONDE FOI VISTO BOLA DE FOGO.
PORQUE ESTA INFORMAÇÃO NÃO FRAMI CONSIDERADAS; AO MENOS COMO HIPOTESE PROVAVEL?

TRAGEDIA NO ATLÂNTICO- PORQUE TANTA DIFERENÇA DESTA CATASTROFE ÀS DE ACIDENTES COM OS VOOS, TAM-3054 E GOL-1906, QUE JUNTOS FIZERAM 343 VITIMAS?

QUE POSTURA SERA ADOTADA A PARTIR DE AGORA JA QUE CORPOS FORAM ENCONTRADOS E CONFORME NOVOS CORPOS SURGEM, AUMENTA A DIFICULDADE EM OCULTAR INFORMAÇÕES A RESPEITO DE TUDO QEU ACONTECEU?

COMO FICARÁ A IMAGEM DE NOSSAS FORÇAS ARMADAS PERANTE OUTROS PAISES DEPOIS DESTE MALFADADO EPSÓDIO DE "PERDIDOS NO OCEANO ATLÂNTICO" O QUINTAL DE NOSSA PROPRIA CASA?

SE UM PAÍS  - NA FIGURA DA PAI- NÃO CONSEGUE PROTEGER SEUS FILHOS, SE NÃO CONSEGUE SALVAR E NEM RESGATA-LOS NO QUINTAL DE SUA PRÓPRIA CASA. QUE SERÁ DE NÓS?


2009 Junho,7

Claudio Gonçalves

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