sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Cármen Lúcia diz ver com ‘desconfiança’ novas declarações de Valério



Certa vez, no final da década de oitenta, presenciei num plantão de policia que exarava auto de prisão em flagrante: dois fulanos que conduziam um furgão dos correios foram abordados pela ROTA quando se assustaram com a viatura ao lado deles trafegando pela Avenida João Dias. Verificando a ROTA encontrou amarrado dentro do pequeno baú, um outro homem com uniforme dos correios igualzinho o dos outros dois, ainda havia naquele interior produtos domestico, Tv, video cassete, pertences pessoais, relógios, enfim. O motorista que pode identificar-se como funcionário legitimo daquela instituição foi autuado igualmente; embora estivesse amarrado, amordaçado e jurar ser a primeira vitima, pelo menos, naquela ocorrência, de que tomaran-he em assalto a viatura dos Correios para cometer o roubo em questão. Em vão, mesmo sendo declarado como vítima, pelos "meliantes", ou melhor, dizendo, os dois homens que não eram funcionários dos correios, tinham vida pregressa criminosa, segundo apurava o delpol de plantão, e que conduziam o veiculo. Quando chegaram a delegacia as vitimas, ou melhor dizendo proprietários daqueles objetos encontrados dentro do furgão e também dizendo não terem visto aquele homem que se dizia e provava ser funcionário e em serviço, de nada adiantando também.
Neste caso a presunção de inocência de nada teve valor, e observe que eram fortíssimas as provas que fomentariam tal presunção, não é mesmo?
Enfim todos os três foram recolhidos ao xadrez daquela delegacia autuados em flagrante delito por roubo a residência.
Como mudam os conceitos quando se trata de quem acusa quem ultimamente, nem um condenado a quarenta anos delatando sua quadrilha, seus mandantes e favorecedores reais tem efeito.
Que coisa não?

http://www1.folha.uol.com.br/poder/1201314-carmen-lucia-diz-ver-com-desconfianca-novas-declaracoes-de-valerio.shtml

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