Democracia Xiru.
Comercio em efervescência e o dólar em alta no Paraguai antes e durante o processo de golpe Impeachment.
Curiosamente não havia o furor da ira, tão pouco da piedade ou solidariedade pelos pupilos de Lugo esta semana nas fronteiras Paraguaia por onde andei. Nem os órfãos nem os campesinos. Em Sato Del Guairá um dos departamentos alternativos na política de zona franca, por onde circulam brasileiros aos montes em buscas dos importados; alias alternativa mais comercial pela pequena diferença de preço em relação a Ciudad Del Este pela menor distancia e melhor facilidade de travessia pelas fiscalizações, mesmo com menos opções na variedade de produtos, alvos dos sacoleiros frequentadores da região. Tranqüilos os paraguaios se pareciam conformados e atribuíam o clamor do Impeachment de Lugo ao fatídico eventos que culminou com mortes dos dois lados, policiais e campesinos, que tanto repercutiu nesta semana onde todos os holofotes miravam para o outro lado do país, na Rio +20.
Lugo sai sem a menor solidariedade de quem quer que seja, a não ser pela oportunidade de mostrar uma preocupação sem valor, meramente participativa, sem pretensão de protesto ou rejeição pelo golpe a francesa que sofre aquele país. Dava a impressão de que todos estavam apenas esperando nomes, já muito conhecidos, para a substituição de um rei morto, e assim sendo: Rei posto.
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