A INTELIGÊNCIA DA DESINTELIGÊNCIA
Mas de onde vem a violência que muda o sentido das coisas do
esporte?
O sentido da integração, da alegria, da esperança, a
esportividade, de onde vem?
De onde vem não se sabe precisar em ambas as questões. Tanta
repressão, necessária de certa forma, - no sentido de que a policia tem que
evitar que se matem com em ritual de selvageria, como numa rinha de galo, ou
uma arena medieval- quando ao invés de comemorar, se agridem, e nestes últimos
tempos, mutuamente.
Jovens que saem de suas casas com o grito do gol na garganta
e levam consigo paus e pedras e o desejo de espancar, sem remorso, até de matar,
outros que igualmente saíram de casa para o mesmo fim, dividindo a mesma arena
de batalhas.
Já os que lá estão no dever de manter a ordem e o bem estar
de cada um não comungam da mesma inspiração, porem explodem em um simples
corre-corre de violência, que só faz aumentar. Emergem da lagoa da violência,
um monstro mediador, feroz e implacável algoz. Pobres torcedores, loucos
torcedores, magno esporte o futebol que inspira crianças, jovens e adolescentes
que ingenuamente sonham um dia se tornarem ídolos, venerados e que quando não
vencem seus adversários esportivos se assemelham ao estopim da bomba que
explode nas ruas quando se fecham as cortinas do espetáculo.
Onde esta nossa inspiração?
Não bastasse a onda de violência em torno da torcida do
esporte emblemático brasileiro, a indústria milionária do entretenimento lança
a selvageria do espancamento em um Reality
show que deve mostrar a convivência entre 16 pessoas que dormirão juntos,
viverão juntos e se espancarão juntos se esvaindo em sangue em nome de um
rotulo de campeão. Campeão de que? Selvageria talvez.
-Marcos emplacou os dois gols da partida havia três dias da morte de sua mãe, suas mão erguida aos céus na comemoração bem que poderia ser uma homenagem. O SER CAXIAS deixou o campeonato depois desse jogo, não se classificando para a segunda fase do campeonato.
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